quarta-feira, 27 de julho de 2016

domingo, 24 de julho de 2016

I República - República velha


Bandeirantismo


Reformas religiosas



O antigo Egito





Indicação de Documentários



Os mistérios  das tumbas do Egito   Diretor: Frellesen, marie L.
   Ano: 2009
   País: Estados Unidos
   Distribuidora: Discovery
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Os mistérios do Egito   Ano: 2008
   País: Estados Unidos
   Distribuidora: Focus
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Egito: construíndo um império (History Channel)   Ano: 2007
   País: Brasil
   Distribuidora: Log on
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Egito - A Era de Ouro (Série Impérios)   Ano: 2010
   País: Estados Unidos
   Distribuidora: Duetto Editorial
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Mistério da Múmia do Rei Ramses   Diretor: Quilici, Brandon
   Ano: 2011
   País: Estados Unidos
   Distribuidora: Discovery
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Mistérios da Múmia da rainha Nefertiti   Diretor: Quilici, Brandon
   Ano: 2011
   País: Estados Unidos
   Distribuidora: Discovery
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Egito Mania - o fascinante mundo egípcio   Diretor: Insituto Geográfico de Agostini
   Ano: 2007
   País: Brasil
   Distribuidora: Europa Filmes
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

 Egito Revelado (série de vários documentários da Discovery Channel)   Ano: 2012
   País: Estados Unidos
   Distribuidora: Discovery Channel
   Temas: Egito Antigo, História Geral, Civilizações Antigas

terça-feira, 19 de julho de 2016

Por que a França tem sido alvo de ataques terroristas? (BBC)


Pessoas prestam homenagem a vítimas de ataque com caminhão na Promenade des AnglaisImage copyrightFOTO: EPA
Image captionSó em 2015, atentados extremistas mataram 149 pessoas na França

A França é um dos países ocidentais que mais têm sido alvo de atentados ligados ao radicalismo islâmico nos últimos tempos. Apenas em 2015, o terrorismo matou 149 pessoas e deixou centenas de feridos, segundo dados do parlamento francês.

Incluídas as 84 mortes no ataque em Nice, até o momento, mais de 230 pessoas foram mortas em ataques na França e mais de 700 ficaram feridas desde janeiro do ano passado.
Isso sem contar os vários projetos de atentados interceptados a tempo pelos serviços de inteligência do país: mais de dez desde os ataques de janeiro de 2015, de acordo com as autoridades.
Em março deste ano, por exemplo, a polícia prendeu um suspeito nos arredores de Paris que detinha um importante arsenal de armas de guerra, dezenas de quilos de material explosivo e milhares de bolinhas de aço, que ampliam o impacto destrutor de bombas.
Na noite desta sexta-feira, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, declarou que o autor do atentado na noite de quinta-feira em Nice, o tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel, "é, sem dúvida, ligado ao islamismo radical". Na manhã deste sábado o grupo autointitulado Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela atrocidade.
"A França é hoje, claramente, o país mais ameaçado. Um dos números da revista em francês do Estado Islâmico, Dar al Islam, tinha a manchete: 'Que Alá amaldiçoe a França'", afirmou Patrick Calvar, diretor-geral do Departamento Geral de Segurança Interna (DGSI) da França, o serviço de inteligência do país, a uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os atentados de 2015.

Operação policial francesa em EstrasburgoImage copyrightAP
Image captionPolícia francesa diz ter frustrado uma série de possíveis atentados nos últimos meses

Há várias razões que explicam por que a França se tornou um alvo constante de ataques.
A primeira delas são as recentes operações militares em países como a Síria e o Iraque, contra o Estado Islâmico, e no Mali, que também visam radicais islâmicos.
Outra razão é o fato de a França ter a maior comunidade muçulmana da Europa, estimada em 6 milhões de pessoas, o que corresponde a quase 10% de sua população.
Essa população imigrante ou nascida na França de origem estrangeira sofre há décadas problemas de integração e é, em boa parte, desfavorecida socialmente.
Residem em áreas que concentram uma população imigrante de baixa renda, o que cria verdadeiros guetos e favorece o comunitarismo, acirrando o sentimento de exclusão social.
Nessas periferias consideradas problemáticas, as taxas de desemprego são maiores do que a média nacional.

Enterro de policial morto por militante do Estado Islâmico em junhoImage copyrightEPA
Image captionEnterro de policial morto por militante do Estado Islâmico em junho

Os autores dos últimos atentados e projetos de ataques na França têm um perfil semelhante: fracasso escolar e profissional, com "bicos" ou empregos de baixa qualificação, condenações na Justiça por crimes de violência, tráfico ou roubo. E, em boa parte dos casos, radicalização na prisão.
A França é o país europeu de onde mais saíram jovens para se aliar ao Estado Islâmico na Síria ou no Iraque.
Segundo o governo, cerca de 1,8 mil franceses estariam implicados em movimentos jihadistas nos dois países. Em torno de 600 ainda estariam neles. Desse total, mais de 200 são mulheres, número que vem crescendo nos últimos meses.
Durante muito tempo, inclusive após os atentados contra a revista satírica Charlie Hebdo e o supermercado judaico, em janeiro de 2015, clérigos muçulmanos ainda faziam livremente discursos considerados radicais.

Impacto de balas pode ser visto em vidro de caminhão usado em ataqueImage copyrightFOTO: REUTERS
Image caption

Quando essas leis foram aprovadas no país, líderes de grupos islâmicos radicais proferiram ameaças contra o país.
A lei da laicidade sempre suscita discussões polêmicas na França, como a questão de servir ou não carne de porco (não consumida por muçulmanos) nas cantinas escolares.
A cultura laica do Estado francês é utilizada por radicais islâmicos como uma espécie de arma de propaganda para reafirmar a identidade muçulmana e reforçar, ao mesmo tempo, o sentimento de exclusão de muitos jovens.
"Nós sabemos que o Estado Islâmico planeja novos ataques e que a França é claramente visada", ressaltou Calvar aos parlamentares.

sábado, 16 de julho de 2016

O príncipe - Maquiável, atividade 7° ano AFI.



Capítulo II. Dos principados hereditários 
Capítulo III. Dos principados mistos 
Capítulo IV. Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra seus sucessores após a morte deste 
Capítulo V. De que modo se devam governar as cidades ou principados que, antes de serem ocupados, viviam com as suas próprias leis
Capítulo VI. Dos principados novos que se conquistam com as armas próprias e virtuosamente 
Capítulo VII. Dos principados novos que se conquistam com as armas e fortuna dos outros 
Capítulo VIII. Dos que chegaram ao principado por meio de crimes 
Capítulo IX. Do principado civil 
Capítulo X. Como se devem medir as forças de todos os principados 
Capítulo XI. Dos principados eclesiásticos 
Capítulo XII. De quantas espécies são as milícias, e dos soldados mercenários 
Capítulo XIII. Dos soldados auxiliares, mistos e próprios 
Capítulo XIV. O que compete a um príncipe acerca da milícia(tropa) 
Capítulo XV. Daquelas coisas pelas quais os homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados . 
Capítulo XVI. Da liberalidade e da parcimônia 
Capítulo XVII. Da crueldade e da piedade; se é melhor ser amado que temido, ou antes temido que amado 
Capítulo XVIII. De que modo os príncipes devem manter a fé da palavra dada 
Capítulo XIX. De como se deva evitar o ser desprezado e odiado 
Capítulo XX. Se as fortalezas e muitas outras coisas que a cada dia são feitas pelos príncipes são úteis ou não 
Capítulo XXI. O que convém a um príncipe para ser estimado 
Capítulo XXII. Dos secretários que os príncipes têm junto de si 
Capítulo XXIII. Como se afastam os aduladores 
Capítulo XXIV. Por que os príncipes da Itália perderam seus estados 
Capítulo XXV. De quanto pode a fortuna nas coisas humanas e de que modo se lhe deva resistir Capítulo XXVI. Exortação para procurar tomar a Itália e libertá-la das mãos dos bárbaros 


terça-feira, 12 de julho de 2016

A história do menino judeu que foi vizinho de Hitler


"Eu sabia muito bem, mesmo quando eu tinha 8 anos de idade, que era um péssimo negócio para nós."

Você, provavelmente, pensaria a mesma coisa, mesmo sendo uma criança, se soubesse que o vizinho do outro lado da rua era ninguém menos do que Adolf Hitler. 

O sentimento deveria ser pior ainda caso você fosse um judeu. A declaração é do ex-vizinho de Hitler, o historiador Edgar Feuchtwanger que vive em Londres desde 1939, ano em que conseguiu fugir, ao lado de sua família judia, do pesadelo nazista. Aos 91 anos, ele concedeu uma entrevista a Christiane Amanpour, da CNN, no final do mês de junho, onde contou como foi dividir por nove anos o endereço na rua Prinzregentenplatz, em Munique, com um dos maiores genocidas da história (veja o vídeo no final do texto). 

Encontro com Hitler 


Hitler, então um político em ascensão, mudou-se para o endereço em 1929. A casa serviu como residência principal do líder alemão até 1933. Edgar lembra do seu primeiro encontro com Hitler, em 1932: “Minha babá tinha me levado para uma caminhada. Passei por sua porta principal exatamente na mesma hora em que ele saía. Ele me olhou e eu olhei para ele, e sua atitude foi cordial”. 

"Havia algumas pessoas na rua que imediatamente gritaram 'Heil Hitler'", recorda. 

Tensão 

Na medida em que o nazismo subia rapidamente os degraus do poder, o clima se tornava cada vez mais tenso em torno dos cidadãos judeus residentes na área. O jovem Feuchtwanger se viu obrigado a estudar a propaganda nazista ensinada nas escolas. Em 1939, no que ficou conhecida como a “Noite dos Cristais”, o pai de Edgar foi preso pela Gestapo e levado a Dachau, o primeiro campo de concentração, do qual foi liberado seis semanas depois. 

Inimigo pessoal 

"Se ele (Hitler) soubesse quem eu era, eu não estaria aqui falando com você", disse Feuchtwanger para Amanpour, referindo-se à sua condição de judeu. 

Além de disso, seu tio, Lion Feuchtwanger, era um escritor de destaque que havia se tornado uma espécie de "inimigo pessoal" de Hitler. Um dos seus livros, "Success", contava com um personagem que era parecido com Hitler, chamado Rupert Kutzner. "Se eles tivessem descoberto que eu tinha uma relação próxima com Lion, nós não estaríamos aqui, com certeza". 

O historiador escreveu um livro de memórias sobre a sua experiência em ter sido vizinho de Hitler chamado "I Was Hitler's Neighbor" (Eu Fui Vizinho de Hitler, em uma tradução livre). 

Projeto I república - 9° ano E.S.S.


Num salão de Paris, a linda
moça, de olhar gris,
toma café. Moça feliz... (...).
Quedê o sertão daqui?
Lavrador derrubou.
Quedê o lavrador?
Está plantando café.
Quedê o café?
Moça bebeu.
Mas a moça, onde está?
Está em Paris.
Moça feliz
.”

Tremenda máquina de dominação, essa que se montou,  com a República e com que se prolongou a política aristocrática, de base rural, francamente unida à grande burguesia, do comércio e  da indústria; mas também sistema rigoroso de seleção, com que se  peneiravam as elites, dentro de um critério quase patriarcal e num espírito conservador por excelência.” Fernando de Azevedo.


Material disponível em nossa pasta do Google Drive!!!

Prof. Richard Silveira







segunda-feira, 11 de julho de 2016

Linha do tempo - Idade Moderna

1492- Cristóvão Colombo chegou à América e declarou-a colônia da Espanha. 
1492- Os espanhóis conquistaram Granada e puseram fim ao domínio da Espanha pelos mouros muçulmanos. 
1517- A Reforma começou na Alemanha. 
1519-1522 Fernão de Magalhães comandou a primeira viagem ao redor do mundo. 
1526- Baber, um governante muçulmano, conquistou a Índia e estabeleceu o Império Mogol. 
1532- Francisco Pizarro invadiu o Peru, iniciando a conquista espanhola do império inca. 
1588- A marinha real da Inglaterra derrotou a armada espanhola e consolidou a posição da Inglaterra como grande potência naval. 
1613- Miguel Romanov tornou-se czar da Rússia e iniciou o domínio de 300 anos da Rússia pelos Romanov.
1644- Os manchus conquistaram a China e estabeleceram seu governo que durou até 1912. 
1688- A Revolução Gloriosa depôs Jaime II da Inglaterra. 
1763- O Tratado de Paris pôs fim à Guerra dos Sete Anos na Europa e à guerra entre franceses e índios na América do Norte. 
1776- As 13 colônias inglesas da América do Norte assinaram a Declaração de Independência. 
1789- A Revolução Francesa começou.


Os Fenícios

A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. Os fenícios eram povos de origem semita. Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual Líbano e uma pequena parte da Síria.
Por habitarem uma região montanhosa e com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo.
As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.



Características da Fenícia
A fenícia, terra de marinheiros e comerciantes, ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40 km de largura, entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do Libano. Atualmente essa região corresponde ao Libano e a parte da Síria.
O solo montanhoso da Fenícia não era favorável ao desenvolvimento agrícola e pastoril. Vivendo como que espremido em seu território. o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comércio pelas cidades do Mediterrâneo.
Entre os fatores que favoreceram o sucesso comercial e marítimo da Fenícia, podemos destacar que a região:
Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo;
Era rica em cedros, que forneciam a valiosa madeira para a construção de navios;
Possuía bons portos naturais em suas principais cidades (Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro);
Tinha praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizando para o tingimento de tecidos, muito procurados entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.

As cidades fenícias

A Fenícia era, na verdade, um conjunto de Cidades-Estado, independentes entre si. Algumas adotavam a Monarquia Hereditária; outras eram governadas por um Conselho de Anciãos. As cidades fenícias disputavam entre si e com outros povos, o controle das principais rotas do comércio marítimo.

Economia

A principal atividade econômica dos fenícios era o comércio. Em razão dos negócios comerciais, os fenícios desenvolveram técnicas de navegação marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade. Desse modo, comerciavam com grande número de povos e em vários lugares do Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam. Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo. Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.
história dos fenícios
Relevo de um barco fenício

O alfabeto, uma criação fenícia

O que levou os fenícios a criarem o alfabeto foi justamente a necessidade de controlar e facilitar o comércio. O alfabeto fenício possuía 22 letras, apenas consoantes, e era, portanto, muito mais simples do que a escrita cuneiforme e a hieroglífica. O alfabeto fenício serviu de base para o alfabeto grego. Este deu origem ao alfabeto latino, que, por sua vez, gerou o alfabeto atualmente utilizado no Brasil.

Os fenícios e a religião

A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica. Os fenícios conservaram os antigos deuses tradicionais dos povos semitas: as divindades terrestres e celestes, comuns a todos os povos da Ásia antiga. Assinale-se, como fato estranho, que não deram maior importância às divindades do mar.
Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado muitas vezes a uma entidade feminina - Baalit. O Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde). Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do amor e da primavera, da fecundidade e da alegria. Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit.
Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive, os próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao fogo - enquanto as mães assistiam, impassíveis, ao sacrifício.


Reformas protestantes


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Revisional (7° ano) E.S.S.

Assuntos da avaliação de recuperação paralela do I semestre da Escola Senhora Santana:
* A sociedade feudal;
* As cruzadas;
* O renascimento;
* A expansão marítima européia (Grandes navegações).

Prof. Richard Silveira

Revisional (8° ano) E.S.S.

Assuntos da avaliação de recuperação paralela do I semestre da Escola Senhora Santana:
* A ilustração (iluminismo) e o despotismo esclarecido;
* A revolução Francesa e o período Napoleônico;
* A primeira revolução industrial.


Prof. Richard Silveira

Revisional (9° ano) E.S.S.

Assuntos da avaliação de recuperação paralela do I semestre da Escola Senhora Santana:
* A primeira guerra mundial;
* O período entre guerras;
* A segunda guerra mundial.

Aproveitem o material.



Prof. Richard Silveira

sábado, 2 de julho de 2016

02 de Julho - Independência da Bahia

A independência da Bahia teve um papel fundamental para a consolidação da libertação do Brasil do jugo da coroa portuguesa, no dia 2 de Julho de 1823. A data, inclusive, já foi instituída como histórica no calendário das efemérides nacionais pela presidenta Dilma Rousseff que sancionou o Projeto de Lei 61/2008, de autoria da deputada Alice Portugal (PCdoB/BA), no dia 5 de junho passado de 2012.


Não se trata de instituir mais um feriado nacional, mas um reconhecimento ao relevante papel que a independência da Bahia significou para o país. Para se entender melhor o que foi o 2 de Julho há um trecho do historiador baiano Luís Henrique Dias Tavares, no seu livro “Independência do Brasil na Bahia” que diz:
“Em 2 de julho de 1823 a única coisa que a Bahia tem é justamente o 2 de julho de 1823. Naquele quadro, que na época não se pode chamar de nacional brasileiro, pois o Brasil verdadeiramente não existe ainda, o Brasil é uma demorada e castigada construção dos brasileiros, a Bahia está sem nada. E é daí que os baianos orgulhosamente construíram o 2 de julho de 1823 como uma data da independência, que era da Bahia, mas que era também, e muito, do Brasil”.
No seu livro, o historiador explica que o 2 de Julho é uma construção de muitos e muitos anos no imaginário popular, com a presença de heróis. A Bahia saiu muito pobre da guerra, pois durante longo período ficou sem possibilidades de continuar o seu comércio, enquanto gastava recursos para formar tropas e apoiar o exército que chegaria, finalmente, do Rio de Janeiro.
E até hoje se cultua uma tradição dos baianos festejarem a data com o cortejo do 2 de Julho que reproduz o mesmo trajeto que a tropa libertadora brasileira fez ao entrar na Cidade do Salvador, em 1823, conquistando-a da tropa portuguesa com os símbolos das lutas o Caboclo e a Cabocla, que representam o povo brasileiro. O cortejo se tornou uma manifestação popular ao longo dos anos e, finalmente, em 2006, foi oficialmente reconhecido pelo Estado, através do IPAC, como um Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia.
O caboclo - simbolo da participação dos Negros nas manifestações

A história
Muitos podem se interrogar: se a independência do Brasil foi declarada em 1822 e como é que em 1823, teve a emancipação da Bahia do jugo português? É porque o 2 de Julho representa a separação do Brasil de Portugal, somente  em 1823, as lutas travadas na Bahia  expulsaram definitivamente as tropas portuguesas que ainda persistiam fixando em algumas regiões, graças a vários personagens heroicos que muito contribuíram nestas lutas.
Na Bahia oficiais militares e parte da população passaram a formar um grupo de resistência realizando manifestações como a que aconteceu em 3 de novembro de 1821.  Por imposição da coroa chegou de Portugal um decreto nomeando o brigadeiro Ignácio Luiz Madeira de Mello, e este mesmo não sendo aceito pelos oficiais brasileiros pôs os soldados portugueses de prontidão.
Nesse momento o brigadeiro tomou posse através de represália desses soldados junto aos quartéis, os fortes e até o convento da Lapa onde a abadessa Sóror Joana Angélica impediu sem sucesso a entrada das tropas sendo morta no mesmo dia.  Essa represália aproximou a Bahia de Portugal. E muitos conspiradores foram se refugiar no Recôncavo.
Foi no Recôncavo por meio do general Pedro Labatut que intimidando Madeira de Mello, tentou fechar o cerco pela Ilha de Itaparica.  Porém Labatut  ficou no comando até 1823 por ordenar prisões a oficiais brasileiros, sendo cassado e preso.  Para substituí-lo entrou o coronel José Joaquim da Lima e Silva que logo ordenou uma ofensiva às tropas portuguesas apertando o cerco na cidade do Salvador sob o domínio português que restringia o abastecimento de alimento e materiais. 
O Recôncavo teve participação intensiva nesses combates, foi de lá que a heroína Maria Quitéria travestida de homem com mais cinco mulheres desconhecidas lutaram no exército dos “periquitos”. O Batalhão dos Voluntários do Príncipe  pertencia ao avô de Castro Alves, Coronel  José Antônio da Silva Castro  que na época morava na Rua Ignácio Tosta em São Félix, e reuniu o exercito apelidado de Periquito pela cor verde no seu uniforme, na frente de sua residência em São Félix.
Maria Quitéria
Joana Angélica